PRAÇA SINIMBU
PROJETO DE INTERVENÇÃO URBANA

A praça Sinimbú está localizada no bairro do Centro, com saídas para a orla marítima, dando para a Praia da Avenida, e para o comércio antigo da cidade de Maceió.
Seu nome homanegeia João Lins Vieira Cansanção de Sinimbu, um politico importante na segunda década dos anos de 1800, o Visconde Sinimbú, existindo uma estátua do mesmo na praça.
Seu primeiro projeto foi oriundo de um contrato no ano de 1892, mas foi na restauração da década de 1960 que ela sofreu algumas modificações, sendo inseridos vários elementos, que pelas suas carecterísiticas, são considerados exemplares da Arquitetura Moderna, agregando à praça um valor histórico importante, nos dias atuais..
Na época da sua restauração, o então prefeito da cidade de Maceió, Sandoval Cajú, determinou que o mobiliário urbano dos espaços públicos contivessem em sua forma, a letra “S”’, como marca da sua gestão. Assim, foram construídos bancos curvilineos, formando ‘S”, os brinquedos de alvenaria, possuem um “S”de sustentação, e assim por diante.
Além do mobiliário existem três paineis de azulejaria, mostrando aspectos da economia local, e, em um deles uma piscina com uma estátua de bronze do “My-Joãozinho” fazendo xixi. Essa escultura é igual ao do “Manneken Pis” símbolo da cida de Bruxelas.
Outro equipamento existente, e importante para época, era um campo de Aéro-Modelismo.
A praça sempre foi uma referência importante para a capital, tendo sido bastante frequentada nas décadas de 60 e 70, quando as ruas próximas ainda eram ocupadas por residencias, à medida que as residencias foram sendo trocadas pelo comercio, a praça foi sendo abandonada.
Em 2007, quando a praça entrou na lista de projetos prioritários da gestão municipal da época, para dar início ao projeto, primeiramente, foi feita uma pesquisa de campo para entender quem usava a praça, como usava, e que usos se desejava para a mesma.
Nessa pesquisa, constatou-se que a praça servia como um grande espaço de cruzamento para dar acesso a vários serviços e instituiçoes existentes nas redondezas, se caracterizando mais como um grande largo de circulação, do que um espaço para contemplação e encontros. A pesquisa também apontou, a necessidade de promover outros eventos para dar vida à praça nos finais de semana e feriados, como: feiras culturais, exposiçoes de arte, apresentações teatrais, etc.
O projeto teve a participação de representantes dos imóveis circundantes, para coloaborarem e validarem as propostas, e ainda promoverem agendas culturais para a praça, pois tínhamos: Fundação Jorge de Lima, Museo Theo Brandão, Pinacoteca da Ufal, entre os representantes da vizinhança.
O projeto usou as pesquisas de campo como referência para ser desenvolvido, enxergando o espaço agora com sua nova função, mas sem perder seus elementos caracterísiticos, para que sua identidade fosse mantida, e ainda promovendo a restauração dos elemntos da Arquitetura Moderna e, em espeçial o painel em azulejaria e a escultura do “My-Joãozinho”.







